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Riscos de não considerar a interferência de água em contenções

A construção civil frequentemente modifica a geologia de terrenos através de escavações para execução de estruturas, causando desta forma a perda da estabilidade do solo. Por isso, cortes ou escavações exigem um método de reestabilização.

Riscos de não considerar a interferência de água em contenções De acordo com as legislações vigentes, qualquer escavação que ultrapasse 1,25m de altura deve ser estabilizada, através de sistemas de contenção ou até mesmo respeitando os ângulos de taludes naturais para o solo manter-se estável e não vir a causar acidentes. Estes ângulos dependem do tipo do solo e da presença ou não de água no maciço.

O tipo de solo, sua capacidade de resistência, e o nível do lençol freático são itens primordiais de projeto para a implantação de qualquer sistema de contenção. É essencial, portanto, conhecer estes parâmetros por meio de ensaios geotécnicos. É através destes parâmetros que é calculado o empuxo, ação produzida por um maciço de terra ou por uma massa de água sobre as obras em contato com tais maciços, projetadas para suportar os esforços decorrentes desses elementos.

A necessidade de conter as escavações é bastante clara, promover a segurança das pessoas e possibilitar a execução de serviços no local. Entretanto, grande parte dos acidentes envolvendo contenções está relacionada ao acúmulo de água no maciço e sua não consideração inicial no projeto.

A existência do lençol freático no maciço é altamente desfavorável, pois, por modificar o peso específico do material, aumenta substancialmente o empuxo total. Desta forma, o acúmulo de água, por deficiência de drenagem, pode duplicar a força atuante na estrutura, e se a mesma não for considerada no dimensionamento, pode causar desmoronamentos e colapso de estruturas de contenção.

Por outro lado, ainda tratando-se da interferência da água, observa-se mudança do comportamento do solo por precipitações pluviométricas. Por exemplo, um solo argiloso pode perder sua característica de coesão quando saturado em água advinda de uma chuva, tornando-se susceptível ao desmoronamento. Já em casos de constantes molhagens e secagens, como em dias intercalados entre sol e chuva, a presença de fissuras devido à retração causadas por esse processo, permite a entrada de água no corpo do talude e o leva a instabilidade.

Deste modo, é de suma importância considerar a interferência da água em contenções, para que medidas possam ser tomadas ainda em fase de projeto, dimensionando a estrutura para os esforços exercidos pela ação da água.

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Conforme mencionado anteriormente, algumas estruturas de contenção, para ter um comportamento satisfatório, vão demandar a utilização de um sistema de drenagem. Todas as providências são indispensáveis para evitar desmoronamentos que coloquem em risco toda a obra, não apenas no que se refere a equipamentos e partes já executadas, mas principalmente às vidas que nela trabalham.



Autor: Letícia Zuchetto
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